quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

A Criação do Universo

Quando Yahweh, cansado de estar só, decidiu olhar a Si mesmo, iniciou-se a criação do Universo. Era preciso erguer uma obra de absoluta glória e beleza, e para isso Yahweh construiu um Universo movido exclusivamente pelo amor e pela misericórdia. Mas era tão suave e fluido que não se mantinha coeso, desintegrando-se. Então Yahweh decidiu construir um Universo de força e justiça absolutas, que por sua extrema rigidez se estilhaçou, voltando a ser o que antes era: nada. Era preciso encontrar um terceiro caminho, que se apoiasse tanto no amor quanto na justiça, para que o Universo finalmente se erguesse. E Yahweh criou seu Universo perfeito, apoiado nas colunas da misericórdia e da força, e centrado na energia que o move: a compaixão, manifestada em fraternidade. Seu Universo começou a erguer-se, até que estivesse perfeitamente planejado, à imagem e semelhança Dele mesmo. Para continuar Sua obra, criou-nos a nós, também em tudo semelhantes a Ele, dando-nos um coração que amasse, um corpo que agisse, uma mente que pensasse. Nossa função é continuar Sua grande obra, mantendo de pé o Universo que um dia criou, e cujos planos estão inscritos na Natureza para quem estiver disposto a lê-los. Para isso nos deu a mente, capaz de pensar, capaz de escolher, capaz de decidir, feita da pequena partícula de Yahweh que em todos habita e que é quem nos glorifica perante ele.

(Zé Rodrix - Trilogia do Templo 1 - Joaben - Diário de Um Construtor do Templo)
Enviado por Jeyson Lucena

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Boas Festas e Feliz 2010!!


Fim de ano. Confesso que já tive anos muito melhores e que meu jeito de ser e minha visão de mundo dificultam muito minha vida. Talvez se pudesse voltar atrás, daria alguns conselhos a algumas pessoas e escolheria caminhos diferentes para mim. Quem sabe poderia mudar o rumo dos acontecimentos para perspectivas melhores.
Não escolho ser feliz ou infeliz. Simplesmente vivo como eu sou e como sinto. Sou do tipo de pessoa capaz de morrer por um ideal. Talvez esse seja meu maior defeito.
Recebi e recebo muitas críticas. Ser idealista e teimosa tem o seu preço. Tudo tem um preço. Viver intensamente, não seria diferente. Decepciono muitas pessoas. Algumas me consideram masoquista. Outras me admiram pela coragem, paciência e pela meiguice. Nem Jesus agradou a todos, quanto mais uma mera mortal.
Não espero muito de 2010. Aliás, creio que espero tudo. Por isso, planos são inúteis. Tudo pode acontecer.
Desejo a todos tudo de bom que puderem realizar. Não temam ser o que realmente são. Não receiem de se jogar aos acontecimentos, aos sentimentos. O preço depois pode ser alto, mas se você seguir seus instintos, tudo valerá a pena mesmo que isso te leve ao abismo. A vida é única. Se estamos vivos, o que nos resta é viver. Não devemos evitar a alegria ou a tristeza. Precisamos aprender que ambas fazem parte da vida. É preciso encará-las e torná-las tão próximas que elas não nos causarão mais estranheza, entusiasmo ou dor. A alegria e a tristeza serão apenas partes integrantes de nosso ser, sem as quais não conseguiremos Viver, mas pelas quais poderíamos morrer.

Boas festas e Feliz 2010!

domingo, 8 de novembro de 2009

Procura-se um Amigo




Texto de Vinícius de Moraes
'Vídeos Regina Stella Stillac GIGI'


sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Pedras no caminho?

"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo, e posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não". É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."

Augusto Cury

Enviado por Jeyson Lucena

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Não seja inteligente demais

'Quando Winston Churchill, ainda jovem, acabou de pronunciar seu discurso de estréia na Câmara dos Comuns, foi perguntar a um velho parlamentar, amigo de seu pai, o que tinha achado do seu primeiro desempenho naquela assembléia de vedetes políticas.

O velho pôs a mão no ombro de Churchill e disse, em tom paternal:

“Meu jovem, você cometeu um grande erro. Foi muito brilhante neste seu primeiro discurso na Casa. Isso é imperdoável. Devia ter começado um pouco mais na sombra. Devia ter gaguejado um pouco. Com a inteligência que demonstrou hoje, deve ter conquistado, no mínimo uns trinta inimigos. O talento assusta”.

E ali estava uma das melhores lições de abismo que um velho sábio pôde dar ao pupilo que se iniciava numa carreira difícil.


Não é demais lembrar a famosa trova de Ruy Barbosa:'

“Há tantos burros mandando
Em homens de inteligência
Que às vezes fico pensando
Que a burrice é uma Ciência.”

Roberto Recinella
Fonte: http://www.administradores.com.br/artigos/nao_seja_inteligente_demais/34953/

Enviado por Valéria Santos

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas

E foi então que apareceu a raposa:
- Bom dia, disse a raposa.
- Bom dia, respondeu polidamente o principezinho, que se voltou, mas não viu nada.
- Eu estou aqui, disse a voz, debaixo da macieira...
- Quem és tu? perguntou o principezinho. Tu és bem bonita...
- Sou uma raposa, disse a raposa
- Vem brincar comigo, propôs o principezinho. Estou tão triste...
- Eu não posso brincar contigo, disse a raposa. Não me cativaram ainda.
- Ah! desculpa, disse o principezinho.
Após uma reflexão, acrescentou:
- Que quer dizer "cativar"?
- Tu não és daqui, disse a raposa. Que procuras?
- Procuro os homens, disse o principezinho - Que quer dizer "cativar"?
- Os homens, disse a raposa, têm fuzis e caçam. É bem incômodo! Criam galinhas também. É a única coisa interessante que eles fazem - Tu procuras galinhas?
- Não, disse o principezinho. Eu procuro amigos. Que quer dizer "cativar"?
- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa "criar laços".
- Criar laços?
- Exatamente, disse a raposa. Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens também necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim o único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...
- Começo a compreender, disse o principezinho. Existe uma flor. . . eu creio que ela me cativou ...
- É possível, disse a raposa. Vê-se tanta coisa na Terra ...
- Oh! não foi na Terra, disse o principezinho.
A raposa pareceu intrigada:
- Num outro planeta?
- Sim.
- Há caçadores nesse planeta?
- Não.
- Que bom ! E galinhas?
- Também não.
- Nada é perfeito, suspirou a raposa.
Mas a raposa voltou à sua idéia.
- Minha vida é monótona. Eu caço as galinhas e os homens me caçam. Todas as galinhas se parecem e todos os homens se parecem também. E por isso eu me aborreço um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros passos me fazem entrar debaixo da terra. O teu me chamará para fora da toca, como se fosse música. E depois, olha! Vês, lá longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste Mas tu tens cabelos cor de ouro. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo, que é dourado, fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo ...
A raposa calou-se e considerou por muito tempo o príncipe:
- Por favor... cativa-me disse ela.
- Bem quisera, disse o principezinho, mas eu não tenho muito tempo. Tenho amigos a descobrir e muitas coisas a conhecer.
- A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos, Se tu queres um amigo, cativa-me!
- Que é preciso fazer? perguntou o principezinho.
- É preciso ser paciente, respondeu a raposa. Tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim, assim, na relva. Eu te olharei com o canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas, cada dia, te sentarás mais perto ...
No dia seguinte o principezinho voltou.
- Teria sido melhor voltares à mesma hora, disse a raposa. Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas, então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade! Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar o coração ... É preciso ritos.
- Que é um rito? perguntou o principezinho.
- Que é um rito? perguntou o principezinho.
- É uma coisa muito esquecida também, disse a raposa, É o que faz com que um dia seja diferente dos outros dias; uma hora, das outras horas. Os meus caçadores, por exemplo, possuem um rito. Dançam na quinta-feira com as moças da aldeia. A quinta-feira então é o dia maravilhoso! Vou passear até a vinha. Se os caçadores dançassem qualquer dia, os dias seriam todos iguais, e eu não teria férias !
Assim o principezinho cativou a raposa. Mas, quando chegou a hora da partida, a raposa disse:
- Ah! Eu vou chorar.
- A culpa é tua, disse o principezinho, eu não te queria fazer mal; mas tu quiseste que eu te cativasse ...
- Quis, disse a raposa.
- Mas tu vais chorar! disse o principezinho.
- Vou, disse a raposa.
- Então, não sais lucrando nada!
- Eu lucro, disse a raposa, por causa da cor do trigo.
Depois ela acrescentou:
- Vai rever as rosas. Tu compreenderás que a tua é a única no mundo. Tu voltarás para me dizer adeus, e eu te farei presente de um segredo.
Foi o principezinho rever as rosas:
- Vós não sois absolutamente iguais à minha rosa, vós não sois nada ainda. Ninguém ainda vos cativou, nem cativastes a ninguém. Sois como era a minha raposa. Era uma raposa igual a cem mil outras. Mas eu fiz dela um amigo. Ela é agora única no mundo. E as rosas estavam desapontadas.
- Sois belas, mas vazias, disse ele ainda. Não se pode morrer por vós. Minha rosa, sem dúvida um transeunte qualquer pensaria que se parece convosco. Ela sozinha é, porém, mais importante que vós todas, pois foi a ela que eu reguei. Foi a ela que pus sob a redoma. Foi a ela que abriguei com o pára-vento. Foi dela que eu matei as larvas (exceto duas ou três por causa das borboletas). Foi a ela que eu escutei queixar-se ou gabar-se, ou mesmo calar-se algumas vezes. É a minha rosa.
E voltou, então, à raposa:
- Adeus, disse ele...
- Adeus, disse a raposa. Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos.
- O essencial é invisível para os olhos, repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.
- Foi o tempo que perdeste com tua rosa que fez tua rosa tão importante.
- Foi o tempo que eu perdi com a minha rosa... repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.
- Os homens esqueceram essa verdade, disse a raposa. Mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Tu és responsável pela rosa...
- Eu sou responsável pela minha rosa... repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.

O Pequeno Príncipe - Antoine de Saint-Exupéry
Enviado por Jeyson Lucena

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

O Grande Desafio Humano

Uma das maiores armadilhas em que o ser humano pode cair é a criação de laços. Isso o limita, enfraquece-o. Talvez seja por isso que o relacionamento entre as pessoas exista: para limitar as ações humanas. Quando você cria um laço com alguém, fica tão apegado a essa pessoa, que é difícil de imaginar seu coditiano sem ela.
No entanto, o afastamento é fatal. Um dia ou outro ele irá acontecer. Mais cedo ou mais tarde, os acontecimentos se encarregarão de o afastar das pessoas amigas e até de familiares. Como você é humano, criou laços afetivos com elas. Como você é humano, seu mundo irá meio que tremer, podendo até desabar em algumas partes.
Resta, agora, procurar compreender o quebra-cabeça em que sua vida se tornou; juntar as novas peças e tentar montar uma imagem razoável. Porém, descobrir uma nova imagem com os 'caquinhos' não é nada fácil. As lembranças dos antigos laços ficam a rondar a mente. No íntimo, você quer desesperadamente voltar ao passado e lá congelar o tempo. A morte não seria legal, porque implicaria em fazer sofrer quem ainda o ama apesar dos cacos ao seu redor.
Você fica, então, na angústia entre um passado que já não existe, um presente caótico e um futuro inimaginável.
Quando olha a sua volta e tenta buscar algo seguro, algo concreto que o apoie, só encontra uma certeza: apesar dos laços construídos (e alguns desfeitos), você é o único ser com quem poderá contar sempre, independente de espaço, tempo e caos. Assim, você começa a criar um pensamento narcisista; começa a criar um sentimento único por você; descobre que é único e incrivelmente o melhor ser da face da Terra; compreende que pode chegar aonde jamais imaginou. No entanto, o poder não é tudo. Você ainda é humano. Apesar de somente poder contar com você, há pessoas que necessitam de sua presença. Os laços afetivos o envolvem novamente.
E aí está o grande desafio humano: tentar conciliar seu 'eu' aos laços afetivos que o cercam.


segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Como recuperar Grub


MODEM 3G VIVO ZTE MF626: esse foi o motivo pelo qual tive que formatar meu Windows Vista. Tentei desinstalá-lo (modem) e no final nem desinstalava nem funcionava. Remédio: formatação.

Após formatar, pensei que tinha perdido tudo o que tinha no Ubuntu; todas as partições que uma pessoa muito especial tinha feito para mim. Fiquei muito triste. Mas aí, um amigo meu disse que tudo ainda estava lá, que só era recuperar o Grub. Fui pesquisar..

O Grub é uma espécie de 'Menu' dos Sistemas Operacionas instalados na máquina. Com ele, você pode optar pelo Sistema que quer utilizar no momento.
Quando formatamos e reinstalamos o Windows, o Grub tende a 'sumir'.

Aparentemente, parece-nos que há somente um Sistema, mas não é bem isso. A verdade, muitas vezes, está além das aparências. É preciso ir atrás do Grub e fazê-lo reaparecer.

Eis os passos que segui:
1.Peguei o Live CD da versão do Ubuntu que estava instalada no meu PC e dei o boot por ele (caso a versão instalada seja diferente, não sei se funciona).

2.Abri o terminal e digitei: (Ao final desses comandos, irá ter uma localização que usará no próximo passo.)

sudo grub
find /boot/grub/stage1

3.Baseado na resposta aos comandos anteriores (hd0,4), digitei o próximo:

root (hd0,4)

4.Dei os últimos dois comandos para instalar o Grub e sair:

setup (hd0)
quit

Logo após, só foi reiniciar o computador que o Grub reapareceu e eu pude entrar no meu Ubuntu novamente. Ele estava são e salvo :)


Fonte de pesquisa: http://ubuntued.info/2008/07/como-recuperar-o-grub.html

Brincando com Linux


Quem me conhece sabe que na verdade, desde que o conheci há 2 anos, gosto muito de Linux e ando 'brincando' um pouco com o meu Ubuntu. Estou fazendo algumas alterações bem basiconas de uma iniciante fuçadora.

Resolvi criar no blog um espaço para os resultados das minhas pesquisas. Assim, quando nós precisarmos novamente desses conhecimentos, estará mais fácil de os encontrarmos. São coisas simples, bem bestas, mas das quais não quero esquecer. O blog é uma maneira de 'guardar' os atalhos encontrados.

Desculpem-me os adiantados no assunto, mas para se começar aprender algo é necessário ser da base, das coisas bem óbvias para os nerds e bem monstruosas para os iniciantes.

Até hoje usei apenas duas distribuições: Open Suse e Ubuntu. O primeiro com o ambiente gráfico do KDE e o segundo com o GNOME. Talvez minha personalidade tenha colaborado (gosto de aprender coisas diferentes), mas me adaptei muito bem aos dois. No entanto, sinto-me mais a vontade no Ubuntu: não sei se é por causa do GNOME. Recentemente fiquei sabendo que posso usar o KDE no Ubuntu. No futuro, pretendo instalá-lo no Ubuntu do MU (meu note). Quando isso acontecer, falarei a vocês o que achei.

Bem... Esse será o contexto de minhas pesquisas: Ubuntu 8.04 com ambiente gráfico GNOME.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Duas Almas não se encontram por acaso

"Cada um que passa em nossa vida,
passa sozinho, pois cada pessoa é única
e nenhuma substitui outra.
Cada um que passa em nossa vida,
passa sozinho, mas não vai só
nem nos deixa sós.
Leva um pouco de nós mesmos,
deixa um pouco de si mesmo.
Há os que levam muito,
mas não há os que não levam nada.
Essa é a maior responsabilidade de nossa vida,
e a prova de que duas almas
não se encontram ao acaso. "

(Antoine de Saint-Exupéry)

Enviado por Jeyson Lucena.
Obrigada, amigo.

domingo, 20 de setembro de 2009

Conhecimentos quase que inúteis, mas Curiosos!!


  1. O coração do beija-flor descansado bate 500 vezes por minuto e, quando está voando, chega a 1.200 vezes!
  2. O nome completo de D. Pedro I era Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon.
  3. Os povos mediterrâneos antigos não usavam azeite de oliva apenas na alimentação, mas também como recurso cosmético.
  4. Os antigos egípcios treinavam macacos babuínos para ajudar na captura de ladrões.
  5. No meio do século XIX, uns poucos casais de coelhos foram levados da Inglaterra para a Austrália. Eles se reproduziram tanto que, alguns anos depois, já eram uma ameaça para a agricultura do país.
  6. A palavra mais longa da língua portuguesa é PNEUMOULTRAMICROSCOPICOSSILICOVULCANOCONIÓTICO, com 46 letras. Nome de uma doença causada pela aspiração de cinzas vulcânicas.
  7. Albert Einstein tirava notas ruins, mas não era um aluno medíocre, só não se interessava pelas aulas convencionais, que considerava fracas e autoritárias. Ele era um autodidata brilhante.
  8. A maior célula do corpo humano é o óvulo, e a menor é o espermatozóide.
  9. O animal mais forte do mundo é o besouro-rinoceronte. Ele consegue carregar até 850 vezes o seu peso. É o mesmo que um homem carregar uns 50 carros nas costas.
  10. Muita gente pensa que Big Ben é o nome do relógio ou da torre do Parlamento de Londres, mas esse é o nome do sino.
  11. A NASA descobriu que, em comparação com o resto do mundo, a força da gravidade na Índia é 1% menor.
  12. O coração da baleia-azul é do tamanho de um carro popular, e seu filhote nasce com umas 2 toneladas.
  13. O gálio é um metal raro que se funde a 28,7°C. Só com o calor das mãos ele já derrete.
  14. O nome da cadela russa que foi ao espaço, em 1957, era Kudriavka. Laika era a raça dela.
  15. A luz do Sol leva oito minutos para chegar até a Terra e mais de cinco horas para chegar a Plutão.
  16. A montanha mais alta do mundo não é o Everest, com 8.884 m, no Nepal. O Mauna Kea, no Havaí, mede 10.200 m desde a sua base no fundo do mar.
  17. O coala não costuma beber água, consegue tudo o que precisa das folhas de eucalipto. E ele não é um urso, e sim marsupial, como o canguru.
  18. O ornitorrinco é o único mamífero no mundo que tem bico e bota ovos, e o macho, ainda por cima, tem veneno.
  19. O estado físico do vidro é considerado pelos cientistas algo entre o sólido e o líquido.
  20. O Estado da Bahia, com 564.692,7 quilômetros quadrados, é maior que a Espanha, que tem 505.954 quilômetros quadrados.

Fonte: Folhetim do Mac Donald's

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

O poder da escrita

Meses atrás, comecei a ler "Verônica decide morrer", escrito por Paulo Coelho. Por conta do trabalho e estudo, só pude concluir a leitura semana passada. Havia me esquecido de como a literatura colabora com o nosso posicionamento frente ao mundo.
A maioria das pessoas que conheço irão detestar o livro. Aliás, só pelo autor, muitos nem chegarão perto. Tudo bem, normal. Os seres são diferentes, logo as concepções podem, muitas vezes, chegar à oposição. As pessoas que me gostam realmente permanecerão com bons sentimentos mesmo que eu pense diferente. Podem ficar chateadas.. mas não vivo para agradar. Tenho que me sentir bem e ser sincera com os outros e, principalmente, comigo mesma.
Não podemos ter medo de viver. Não podemos fugir do que pensamos, somos e sentimos só para fazer o outro feliz. Precisamos ser felizes para contagiar todos ao nosso redor. A felicidade deve partir do interior de cada um de nós. Não podemos deixar que nada nem niguém extinga com nosso entusiasmo pela vida. Devemos ser loucos pela vida: cultivar a loucura pelo improviso, pela aventura e pelo prazer de viver tudo intensamente.
Pensando nisso, passarei a postar aqui no meu blog não só textos meus, mas coisas que eu tenha lido e que queira compartilhar com vocês. Quero contribuir com sorrisos, sentimentos e reflexões. Até hoje, fui muito intimista. Olhava muito para dentro de mim e, muitas vezes, não percebia o grandioso e inexplorado mundo que me rodeia. Antes, queria delimitar tudo, até o que não tinha limites. A vida não é exata. Ao contrário, é imensamente subjetiva. Hoje consigo compreender isso.

domingo, 6 de setembro de 2009

Quero voltar a ser criança!

Nem sei se eu devia escrever hoje. Estou muito triste. Com saudades. No entanto, escreve-se sobre saudades também.. E nem sempre estamos alegres.
Estou com saudade de minha amiga que já se foi. Muita saudade. Nunca imaginei que a saudade pudesse sufocar tanto. Estou precisando de colo, de um abraço, de um sorriso, de uma palavra de alegria.. Ela sempre tinha essas coisas singelas para me oferecer. Conhecíamos só pelo olhar.
Sei que tenho outros amigos, mas ninguém nunca será igual a ela. As pessoas são únicas.
Brincávamos muito. Nossa brincadeira preferida era escrever. Quando estávamos juntas, escrevíamos juntas. Quando estávamos distantes, escrevíamos cartas uma para a outra. Sem exagero, foram dezenas de cartas escritas. Confidências trocadas. Lágrimas repartidas. Sorrisos multiplicados. Líamos juntas também. Ou então ela lia um livro e me contava a história. Eu fazia o mesmo. Sempre fizemos de tudo para não nos sentirmos distantes, mesmo quando passávamos dias sem nos falarmos.
Segurávamos a barra uma da outra. Quando uma estava triste, um 'porre' de sorvete era o que bastava para nos esquecermos completamente do motivo da tristeza. E que porre! Ficávamos entupidas de sorvetes, de lanches gordurosos, de coca-cola.. Mas como era gostoso..
Íamos à praia também. Só para andar ou procurar conchinhas à beira mar.
Éramos como irmãs. Creio que nunca tive tanta amizade assim com ninguém da minha família. Ela é aquela parte da família que Deus nos permite escolher. Mas Ele acabou a levando para longe. É difícil entender certas coisas.
Hoje preciso tanto dela, mas ela não está mais aqui.
Sempre dizia a ela que o maior medo da minha vida era ficar sozinha, sem amigo. Sabe.. acho que não devemos ter medos, porque a probabilidade de que os nossos medos aconteçam é muito maior.
Não sei se vocês entendem o que eu estou sentindo, mas o que mais eu queria hoje é estar ao lado dela.. rindo, brincando, escrevendo, lendo..
A vida não é mais a mesma. Sinto como se algo muito bonito e delicado tivesse se quebrado dentro de mim. Quando olho para a vida, não vejo mais o brilho e o entusiasmo de antes. Percebo uma garota que cresceu e aprendeu muito com a dor.
Gostaria muito de voltar a ser criança. Tudo era bom, belo e bonito. O mundo só era brincadeira e desenhos na TV. A morte não existia. Nem a saudade.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Idiotas Irrefletidos: solução ou problemática?

“Depois de pensar profunda e longamente a gente chega, afinal, a uma conclusão definitiva sobre o que fazer. Mas aí já é tarde: os idiotas irrefletidos, que não pararam para pensar em nada, já tomaram todos os postos.”

Millôr Fernandes


Engraçado como a vida é. Pensava que era legal e divertida, mas nem sempre ela é assim. O erro é pensar. Se queremos sobreviver, não podemos pensar.
O futuro é uma caixa de surpresas nem sempre agradável. Seja qual for o caminho que percorrer, ele terá as mais desgastantes intempéries esperando por você. (E não tem jeito não...)
O 'barato' da vida não parece ser mais a felicidade, aproxima-se da sobrevivência.
Ando pelas ruas e o que vejo são pessoas lutando para conseguirem sobreviver com o que têm e com o que se tornaram. Muitas não suportam a realidade e enlouquecem. Outras vivem solitárias sem destino. E ainda há os que lutam pelo pão de cada dia, enfrentando tudo com muita coragem e bravura. Estes ainda acreditam em dias melhores. Eu me pergunto até quando continuarão com esse ânimo e esperança. (Situação difícil!)
A vida humana, por vezes, machuca, desanima, sufoca.
Lembro-me de uma frase dita por um de meus professores: “As pessoas mais felizes são as mais alienadas.”. Pura verdade! Elas não pensam, não veem, não ouvem, não falam. Vivem no mundinho limitado criado pela ignorância, mas que não as compromete com a realidade coletiva. Não se arriscam, então a probabilidade de um machucão despenca. (Mas as chances de mudança tornam-se zero! E isso não é bom... Ociosidade e mesmice deprimem!)
Sei não... Ser dessa forma será a solução ou uma problemática?! Sei naum. Só me pergunto quem serão esses idiotas irrefletidos de Millôr que tomaram todos os postos...


segunda-feira, 6 de julho de 2009

O que cria a felicidade?

Quero escrever sobre algo que não sei o que é. Uma coisa que seja divertida. Que faça as pessoas sorrirem espontânea e sinceramente; que busque no fundo da alma delas o mais puro e nobre sentimento. Um assunto que relaxe; que por um momento se esqueçam da consciência, das dores, das tristezas, dos problemas.. de tudo de ruim; que as torne mais felizes.
Mas o que seria?
Só me vem uma coisa à cabeça: a amizade. E com ela a lembrança de um texto que sintetiza a melhor concepção de amizade que eu já li até hoje. Ei-lo:


Amigos
Vinicius de Moraes (1913-1980)

“Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos. Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles. A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor, eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade.
E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências… A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida.Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar. Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos.
Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure. E às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.
Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado. Se todos eles morrerem, eu desabo!
Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles. E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.
Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles. Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer…
Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!
A gente não faz amigos, reconhece-os.”

O bem mais precioso que temos são os sinceros amigos. E estes são muito raros. Por isso, quando encontrarem um e reconhecerem-no como tal, ergam mundos e fundos para conservá-lo e ajudá-lo em tudo. Se ele realmente for seu amigo, saberá reconhecer o carinho e preocupação. Caso contrário, vocês se tornarão muito mais humanos e ele mais vazio, pois não terá suas companhia e admiração.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Difícil ser Humano nessa Terra!!

Indiferença. Creio que essa é a palavra que insiste em me rondar e que hoje grita aos meus ouvidos. É muito fácil pensar só em si ao resolver os problemas e não se preocupar com o fato de que outras pessoas estão passando pelas mesmas dificuldades ou até piores. Sei que não podemos resolver tudo, muito menos ajudar a todos. No entanto, considero obrigação humana oferecer consideração e apoio para as pessoas em nosso convívio. Se posso ajudar, por que não fazê-lo? Tenho espírito de União e Humanidade.
E quando não se cumpre o prometido? Absurdo, mas não são poucos os casos em que o prevalecido é o interesse da maioria, não importando o acordado entre as partes. Por isso, formalize todos os contratos dos quais participar porque terá como provar e fazer cumprir o trato. Só assim não serão indiferentes às suas necessidades.
Hoje em dia, o que conta é sossego e dinheiro no bolso de cada um. Não se considera mais a coletividade. Fico me perguntando aonde chegarão os seres ditos humanos. Tanta frieza, tanta hipocrisia, tanto descaso... É como ouvi certa vez em uma música no rádio: “é tão difícil ser Humano nessa Terra”.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Diferenças


"Ame com toda a intensidade do seu coração que, se mesmo por engano for parar no Inferno, o próprio demônio o trará de volta ao Paraíso.”
Li essa frase em algum texto do site www.metaforas.com.br. Tentei encontrá-lo para citação, mas não o achei. Esse trecho vem bem a calhar com algumas ideias que vivem rondando minha mente.
Tenho observado que, como diz meu amigo Marcus Túlio, “Nada nem sempre é boa coisa.”. Tudo deve ser feito, analisado e sentido com moderação. É aquela velha história: tudo demais é sobra.
Nem sempre amar é a certeza do Paraíso. As pessoas são únicas, o que vale dizer que cada uma pensa, sente e vive de um jeito próprio. A visão de mundo varia, bem como a forma de vida. Compreender essa diferença é essencial. No entanto, é preciso que se entenda o fato de que tudo tem limites. O ser humano também. Compreender nem sempre é possível ou mesmo o melhor a ser feito.
Levando isso em consideração, temos que conviver com inúmeras diferenças de concepções. Nem todos gostam de sempre compreender ou serem compreendidos, amar ou serem amados. Há aqueles que possuem seu jeito próprio de fazê-los e qualquer coisa diferente disso sofre uma espécie de preconceito, por parte deles próprios ou da sociedade em que vivem.
A questão é: viva e ame com toda a intensidade do seu coração, porém não espere o Paraíso por isso. Não se esqueça de que o conceito de Paraíso também sofre diferenciações de acordo com a personalidade e visão de cada ser humano.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

AVENTURA SOLITÁRIA

Viver é uma aventura muito perigosa e muito difícil também. Por mais que planejemos nossas investidas, nossos sonhos e fantasias, a realidade se torna muito diferente do imaginado. E, de repente, percebemos que tudo o que pensávamos poder viver fora apenas delírios de uma mente sonhadora.

Viver é arriscar. E nem sempre ganhamos; ou melhor, quase nunca ganhamos aquilo que gostaríamos de ter. Muitas vezes, nos vemos obrigados a nos contentar com aquilo que nos chega às mãos, mesmo depois de muito esforço e dedicação da nossa parte.

Encontramos diante de nossas mentes o inesperado questionamento: até que ponto vale a pena dedicarmo-nos à Vida?

Procuramos dar sentido à existência e, quando pensamos ter conseguido pelo menos encontrar o elo que nos levará à construção de nossa felicidade, descobrimos que todo o percurso percorrido nos levou ao mesmo ponto de partida: à busca de nosso 'eu'. Quem sou? Por que estou aqui? O que devo fazer? Como devo agir?

Atentemo-nos para a presença da primeira pessoa 'eu', explicada pelo fato de que sempre seremos nós e nós mesmos. Não podemos esperar que o mundo nos auxilie, que as pessoas nos acompanhem. Devemos construir, com nossos próprios pés, o caminho que devemos trilhar. Esperar pelo apoio externo pode nos levar a caminhos muito doloridos, à mais tombos e machucados. A aventura da vida pode se tornar muito mais perigosa. No entanto, algumas pessoas insistem em nos acompanhar em nossos caminhos. Isso tem seu lado positivo, é claro. Só precisamos ter a consciência de que essa presença não deve ser encarada como uma muleta de apoio, muito menos como um 'quite de primeiros-socorros' para os momentos de fraqueza e necessidade. Devemos tê-la apenas como uma delicada e aconchegante energia que, em qualquer situação, é capaz de nos aquecer com sua luz.


sexta-feira, 29 de maio de 2009

O grito do Silêncio


Engana-se quem vê a falta de palavras como uma ausência de presença ou uma maneira de se colocar à margem dos acontecimentos. Tudo no mundo é muito significativo e o silêncio não foge à essa regra. Ao contrário, muitas vezes a ausência de enunciação diz mais do que muitos pronunciamentos. O silêncio chega a gritar. O interessante é que na maioria das vezes, o agente dessa ausência de atos e palavras não tem consciência da força da expressão de sua ação (ou falta da dela, como preferirem).
É muito potente o grito do silêncio. Ecoa não pelo mundo ou mesmo pela vida. Ecoa pelo mais profundo da alma humana. Para se conseguir assimilá-lo é preciso entender que a vida é muito mais do que sons, palavras ou mesmo ações, mas a falta deles também; é preciso se estar aberto para sentir a VIDA em todas as suas possibilidades de expressão.
Difícil compreender a ausência de algo, mas sábio é o ensinamento trazido pelo grito do silêncio.