quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Nosso próprio Horizonte

Ficar doente tem seus inconvenientes, mas também oferece lições a serem apreendidas. Visão e audição: dois sentidos essenciais ao ser humano e minhas deficiências durante quase duas semanas.
Meus olhos já estão bem melhores, pelo menos não estão vermelhos, embora as letras ainda parecem-me turvas. Não estou com 100% da minha audição, motivo pelo qual já estou com consulta marcada com o otorrino.
Quis fazer essa localização para compreenderem o que me fez voltar-me a mim durante esses dias.
Apesar de muito atarefada no trabalho, é como se, para realizar minhas 'missões', não precisasse sair do meu 'eu'. Afinal, estou mesmo um pouco afastada das pessoas, já que vejo turvo e não ouço muito bem. Resultado é que, se já normalmente gostava muito de pensar, durante esse período estou refletindo mais ainda.
O ser humano tem conceitos que mudam, mas a base da personalidade de cada um parece-me se perpetuar durante toda a sua vida. Portanto, quem se corrompe ou possui instabilidades em suas ações é porque já nasceu com essa predisposição; já é de sua personalidade. Diferentemente acontece com as pessoas de personalidades fortes e resistentes. Elas podem até 'cair em tentação', mas terão toda a consciência dos possíveis resultados de suas ações, e farão de tudo para contornar a situação e fazer com que o 'desvio' nas ações tenham o menor impacto possível sobre a vida das pessoas bem como no próprio cotidiano. Ao contrário destas, as personalidades de fácil corrupção ou instáveis já têm o próprio 'ser corrupto' ou 'ser instável', isso varia de caso a caso, como justificativa de suas ações, de suas escolhas.
Muitas situações inusitadas têm se apresentado a mim. E confesso que diante de minha história de vida e de minha personalidade, senti-me completamente sem ação. Parei então para refletir e me perguntar o por quê da existência dessas situações e o motivo de eu ter uma reação diferente daquela esperada ou mesmo apresentada pela maioria.
Modéstia à parte, sempre soube que sou especial, mas com isso tudo descobri o quanto minha personalidade é forte, resistente e convicta. Poderia afirmar que sou praticamente incorruptível. Sei quem sou e onde pretendo chegar. Aprendi que vários caminhos nos são apresentados. Compreendi também que o mais importante não é trilhar caminhos, mas encontrar pessoas que tenham o mesmo horizonte que nós. Quando isso acontece, não importa a trilha seguida, mas a companhia durante a longa viagem da vida. E se por um acaso, no meio do caminho, algum companheiro desertar, sempre teremos outros, pois, qualquer que seja a trilha por nós escolhida, é vasto o horizonte e longa a caminhada. Vale lembrar que não podemos nos apegar a um só companheiro de viagem, pois muitas vezes ficaremos meio 'cegos' e 'surdos' . Nesses momentos , é necessário voltarmo-nos a nosso interior, pois teremos que ser nossa própria felicidade, nosso próprio caminho, nosso próprio Horizonte.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Percepção do Tempo

A MENTE APAGA REGISTROS DUPLICADOS


O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos movimentos.
Se alguém colocar você dentro de uma sala branca vazia, sem nenhuma mobília, sem portas ou janelas, sem relógio.... você começará a perder a noção do tempo... Por alguns dias, sua mente detectará a passagem do tempo sentindo as reações internas do seu corpo, incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de sono, fome, sede e pressão sanguínea. Isso acontece porque nossa noção de passagem do tempo deriva do movimento dos objetos, pessoas, sinais naturais e da repetição de eventos cíclicos, como o nascer e o pôr do sol.
Compreendido este ponto, há outra coisa que você tem que considerar: Nosso cérebro é extremamente otimizado. Ele evita fazer duas vezes o mesmo trabalho.
Um adulto médio tem entre 40 e 60 mil pensamentos por dia. Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que processar conscientemente tal quantidade. Por isso, a maior parte destes pensamentos é automatizada e não aparece no índice de eventos do dia e portanto, quando você vive uma experiência pela primeira vez, ele dedica muitos recursos para compreender o que está acontecendo. É quando você se sente mais vivo.
Conforme a mesma experiência vai se repetindo, ele vai simplesmente colocando suas reações no modo automático e "apagando" as experiências duplicadas.
Se você entendeu estes dois pontos, já vai compreender porque parece que o tempo acelera, quando ficamos mais velhos e porque os Natais chegam cada vez mais rapidamente.
Quando começamos a dirigir automóveis, tudo parece muito complicado, nossa atenção parece ser requisitada ao máximo. Então, um dia dirigimos trocando de marcha, olhando os semáforos, lendo os sinais ou até falando ao celular ao mesmo tempo. Como acontece? Simples: o cérebro já sabe o que está escrito nas placas (você não lê com os olhos, mas com a imagem anterior, na mente); O cérebro já sabe qual marcha trocar (ele simplesmente pega suas experiências passadas e usa , no lugar de repetir realmente a experiência).
Ou seja, você não vivenciou aquela experiência, pelo menos para a mente. Aqueles críticos segundos de troca de marcha, leitura de placa são apagados de sua noção de passagem do tempo. Quando você começa a repetir algo exatamente igual, a mente apaga a experiência repetida.
Conforme envelhecemos as coisas começam a se repetir - as mesmas ruas, pessoas, problemas, desafios, programas de televisão, reclamações, -.... enfim... as experiências novas (aquelas que fazem a mente parar e pensar de verdade, fazendo com que seu dia pareça ter sido longo e cheio de novidades), vão diminuindo. Até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer o que tivemos de novidade na semana, no ano ou, para algumas pessoas, na década. Em outras palavras, o que faz o tempo parecer que acelera é a... ROTINA.
A rotina é essencial para a vida e otimiza muita coisa, mas a maioria das pessoas ama tanto a rotina que, ao longo da vida, seu diário acaba sendo um livro de um só capítulo, repetido todos os anos.
Felizmente há um antídoto para a aceleração do tempo: M & M (Mude e Marque). Mude, fazendo algo diferente e marque, fazendo um ritual, uma festa ou registros com fotos. Mude de paisagem, tire férias com a família (sugiro que você tire férias sempre e, preferencialmente, para um lugar quente, um ano, e frio no seguinte) e marque com fotos, cartões postais e cartas. Tenha filhos (eles destroem a rotina) e sempre faça festas de aniversário para eles, e para você (marcando o evento e diferenciando o dia). Use e abuse dos rituais para tornar momentos especiais diferentes de momentos usuais. Faça festas de noivado, casamento, 15 anos, bodas disso ou daquilo, bota-foras, participe do aniversário de formatura de sua turma, visite parentes distantes, entre na universidade com 60 anos, troque a cor do cabelo, deixe a barba, tire a barba, compre enfeites diferentes no Natal, vá a shows, cozinhe uma receita nova, tirada de um livro novo. Escolha roupas diferentes, não pinte a casa da mesma cor, faça diferente. Beije diferente sua paixão e viva com ela momentos diferentes. Vá a mercados diferentes, leia livros diferentes, busque experiências diferentes. Seja diferente. Se você tiver dinheiro, especialmente se já estiver aposentado, vá com seu marido, esposa ou amigos para outras cidades ou países, veja outras culturas, visite museus estranhos, deguste pratos esquisitos... em outras palavras... V-I-V-A!!! Porque se você viver intensamente as diferenças, o tempo vai parecer mais longo. E se tiver a sorte de estar casado(a) com alguém disposto(a) a viver e buscar coisas diferentes, seu livro será muito mais longo, muito mais interessante e muito mais v-i-v-o... do que a maioria dos livros da vida
que existem por aí. Cerque-se de amigos. Amigos com gostos diferentes, vindos de lugares diferentes, com religiões diferentes e que gostam de comidas diferentes. Enfim, acho que você já entendeu o recado, não é? Boa sorte em suas experiências para expandir seu tempo, com qualidade, emoção, rituais e vida.
ESCREVA em tAmaNhos diFeRenTeS e em CorESdifErEntEs!
CRIE, PINTE, RASGUE, MOLHE, DOBRE, PICOTE, INVENTE, REINVENTE... VIVA!!!


Por Airton Luiz Mendonça
Fonte: Artigo do jornal O Estado de São Paulo

Enviado por Luiz Carlos

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Cyberbullying: Conheça um pouco

O termo é recente e ainda não entrou definitivamente no vocabulário português. Bullying como actos premeditados e repetidos de violência física ou psicológica, praticados para intimidar ou agredir alguém, começa lentamente a entrar nos ouvidos da opinião pública. Cyberbullying permanece na penumbra, num território que só é desvendado quando se pesquisa sobre a matéria ou quando essa prática bate à porta. No cyberbullying recorre-se à tecnologia para ameaçar, humilhar ou intimidar alguém através da multiplicidade de ferramentas da nova era digital. Redes sociais da Internet [Orkut, por exemplo]*, sites de partilha de fotos, imagens de telemóvel, gravações MP3, têm servido para desvirtuar a realidade pondo em causa a intimidade e a reputação. Em Portugal, também há jovens que são vítimas de cyberbullying. Vivem aterrorizados que os colegas da escola descubram as mentiras fabricadas, têm medo de contar o que estão a viver. E, na maioria dos casos, o agressor esconde-se sob a capa do anonimato.


Sara R. Oliveira
In: Cyberbullying: fenómeno sem rosto
*Observação de Andréa Barbosa
Fonte:http://www.educare.pt/educare/Actualidade.Noticia.aspx?contentid=45F563C7EFA931C9E04400144F16FAAE&opsel=1&channelid=0


No Brasil..
A universitária Brenda (nome fictício), 17 anos, moradora de Belo Horizonte, nunca imaginou que a sua vida fosse se transformar ao simples toque de um mouse. No início do ano, ao ver na tela do computador foto e uma série de fofocas a seu respeito, a jovem ficou horrorizada e chorou de raiva. “É impressionante como alguém cria comunidades no Orkut e outras redes sociais inventando mentiras. Fiquei muito triste, pois as demais pessoas podem formar uma imagem errada a nosso respeito e agir com preconceito antes mesmo de nos conhecerem. Falam de tudo na internet, que a pessoa é gorda, chata, feia, gay e por aí vai”, lamenta a garota.

Nesse universo virtual com espaço de sobra para deboche, calúnias e invenções, principalmente entre adolescentes, Brenda não está sozinha. No Brasil, 33% dos adolescentes admitem ter um amigo que já foi vítima de cyberbullying, caracterizado por atitudes agressivas, intencionais e repetitivas no universo virtual, vindas de uma pessoa ou de um grupo. O dado consta em pesquisa divulgada ontem, Dia Mundial da Internet Segura, pela organização não governamental de defesa dos direitos humanos na internet, SaferNet Brasil, com sede em Salvador (BA).


Gustavo Werneck
Publicação: 11/02/2010 08:24 Atualização: 11/02/2010 11:44
In: Ameaças pela internet afetam 33% dos jovens

Fonte:http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia182/2010/02/11/brasil,i=172785/AMEACAS+PELA+INTERNET+AFETAM+33+DOS+JOVENS.shtml

Enviado por Luiz Carlos

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

O Professor Está Sempre Errado


O material escolar mais barato que existe na praça
é o professor!
Quando…
É jovem, não tem experiência.
É velho, está superado.
Não tem automóvel, é um coitado.
Tem automóvel, chora de “barriga cheia”.
Fala em voz alta, vive gritando.
Fala em tom normal, ninguém escuta.
Não falta às aulas, é um “Caxias”.
Precisa faltar, é “turista”.
Conversa com os outros professores,
está “malhando” os alunos.
Não conversa, é um desligado.
Dá muita matéria, não tem dó dos alunos.
Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Não brinca com a turma, é um chato.
Chama à atenção, é um grosso.
Não chama à atenção, não sabe se impor.
A prova é longa, não dá tempo.
A prova é curta, tira as chances do aluno.
Escreve muito, não explica.
Explica muito, o caderno não tem nada.
Fala corretamente, ninguém entende.
Fala a “língua” do aluno, não tem vocabulário.
Exige, é rude.
Elogia, é debochado.
O aluno é reprovado, é perseguição.
O aluno é aprovado, “deu mole”.
É, o professor está sempre errado mas,
se você conseguiu ler até aqui,
agradeça a ele!

Jô Soares
Enviado por Luiz Carlos

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

A Cachaça

A cachaça é o caldo de cana fermentado e destilado, uma bebida alcoólica tipicamente brasileira. Teria sido inventada ao acaso, no Brasil colonial e açucareiro. É utilizada como coquetel em uma bebida muito conhecida, a caipirinha.

A cana-de-açúcar é uma planta pertencente à família das gramíneas, originária da Ásia, seu cultivo data desde os tempos mais antigos da história. Na fermentação, as leveduras (microorganismos) transformam o açúcar da garapa em álcool. O produto resultante, chamado de vinho, é aquecido em alambiques, para então se transformar em cachaça.

A história da cachaça reporta-se aos egípcios antigos, primeiros responsáveis pela fermentação. Curava várias doenças, a partir da inalação de líquidos aromatizados e fermentados, absorvidos diretamente do bico de uma chaleira em um ambiente fechado.

Os gregos registraram o processo de obtenção da acqua ardens. A água que pega fogo, água ardente, chegou ao conhecimento dos alquimistas que lhes atribuíram propriedades místicos-medicinais. Transformando-se em água da vida, sendo prescrita como elixir da longevidade.

Devido à força da expansão do Império Romano, a aguardente foi da Europa para o Oriente Médio. Os equipamentos para destilação como os que são conhecidos hoje, foram descobertos pelos árabes. Eles não usam a palavra al kuhu e sim al raga, que deu origem ao arak, nome da aguardente mais popular na península arábica.

Arak é uma aguardente misturada com licores de anis e degustada com água. A tecnologia de produção difundiu-se pelo velho e novo mundo. Na Itália, o destilado de uva ficou conhecido como grappa. Em terras germânicas, recebeu o nome de Kirsch, sendo destilado a partir da cereja. Na Escócia ficou popular o Whisky, destilado da cevada sacrificada. Portugal também aplicou a tecnologia dos árabes e destilou sua aguardente a partir do bagaço de uva.

Por Patrícia Lopes
Equipe Brasil Escola
Fonte: http://www.brasilescola.com/curiosidades/cachaca.htm

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Só a fé não basta, é preciso ação!

Num vale, bem longe da cidade, morava um homem piedoso que tentava viver em harmonia com a vontade de Deus. Um dia sobreveio uma grande tempestade. A chuva parecia que nunca mais ia parar e todo o vale foi sendo inundado. Quando as águas começaram a subir, o homem buscou refúgio no segundo andar da sua casa. Mas a chuva continuou, inclemente, e logo ele se viu obrigado a subir no telhado da casa. Foi quando apareceu uma canoa de salvamento para levá-lo a um lugar seguro. O homem, porém, mandou a canoa embora, dizendo:
– Tenho plena fé em Deus. Rezo sem cessar e acredito e confio que Ele cuidará de mim.
A contragosto, os homens da canoa partiram. A tempestade, no entanto, continuou, e logo as águas já chegavam ao seu pescoço. Um segundo bote de salvamento apareceu, mas foi dispensado da mesma maneira: "Tenho plena fé em Deus. Rezo sem cessar e acredito e confio que Ele cuidará de mim."
A chuva não dava sinais de se abater. As águas haviam subido tanto que o homem mal podia respirar pela boca e nariz, quando apareceu um helicóptero sobrevoando a região. Lançaram lá de cima uma escada de cordas para que subisse.
– Suba – insistiram os homens do helicóptero. – Nós o levaremos a um lugar seguro.
– Não – gritou o homem, repetindo as mesmas palavras. – Tenho plena fé em Deus. Rezo sem cessar e acredito e confio que Ele cuidará de mim. – E mandou o helicóptero embora.
Mas a chuva não parou. As águas continuaram subindo e, por fim, o homem acabou morrendo afogado.
Foi para o céu. Passado não muito tempo concederam-lhe uma entrevista com Deus. Ao ser introduzido à presença do Todo-Poderoso, o homem falou da sua perplexidade.
– Senhor, eu tinha tanta fé em Vós. Eu acreditei em Vós de todo o meu coração. Orei sem cessar e procurei seguir a Vossa vontade. Simplesmente não entendo o que aconteceu.
Deus então coçou a cabeça e disse:
– Também não entendo. Eu lhe enviei dois botes de salvamento e um helicóptero!


Histórias da Alma, Histórias do Coração
Christina Feldman e Jack Kornfield
Editora Pioneira
Fonte: http://www.metaforas.com.br/

Ti toisinha mais ninda!! :D

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Solte a Panela!!

O Urso Faminto

Certa vez, um urso faminto perambulava pela floresta em busca de alimento. A época era de escassez, porém, seu faro aguçado sentiu o cheiro de comida e o conduziu a um acampamento de caçadores. Ao chegar lá, o urso, percebendo que o acampamento estava vazio, foi até a fogueira, ardendo em brasas, e dela tirou um panelão de comida. Quando a tina já estava fora da fogueira, o urso a abraçou com toda sua força e enfiou a cabeça dentro dela, devorando tudo. Enquanto abraçava a panela, começou a perceber algo lhe atingindo.
Na verdade, era o calor da tina... Ele estava sendo queimado nas patas, no peito e por onde mais a panela encostava. O urso nunca havia experimentado aquela sensação e, então, interpretou as queimaduras pelo seu corpo como uma coisa que queria lhe tirar a comida.
Começou a urrar muito alto. E, quanto mais alto rugia, mais apertava a panela quente contra seu imenso corpo. Quanto mais a tina quente lhe queimava, mais ele apertava contra o seu corpo e mais alto ainda rugia.
Quando os caçadores chegaram ao acampamento, encontraram o urso recostado a uma árvore próxima à fogueira, segurando a tina de comida. O urso tinha tantas queimaduras que o fizeram grudar na panela e, seu imenso corpo, mesmo morto, ainda mantinha a expressão de estar rugindo.

Quando terminei de ouvir esta história de um mestre, percebi que, em nossa vida, por muitas vezes, abraçamos certas coisas que julgamos ser importantes.
Algumas delas nos fazem gemer de dor, nos queimam por fora e por dentro, e mesmo assim, ainda as julgamos importantes. Temos medo de abandoná-las e esse medo nos coloca numa situação de sofrimento, de desespero.
Apertamos essas coisas contra nossos corações e terminamos derrotados por algo que tanto protegemos, acreditamos e defendemos. Para que tudo dê certo em sua vida, é necessário reconhecer, em certos momentos, que nem sempre o que parece salvação vai lhe dar condições de prosseguir. Tenha a coragem e a visão que o urso não teve.

Tire de seu caminho tudo aquilo que faz seu coração arder. Solte a panela!!


Autor desconhecido
Fonte: http://www.metaforas.com.br/

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

No que Acredito

"Acredito que quando morrer apodrecerei e nada do meu ego sobreviverá. Não sou jovem e amo a vida. Mas desdenharia estremecer de pavor diante do pensamento da aniquilação. A felicidade não deixa de ser verdadeira porque deve necessariamente chegar a um fim; tampouco o pensamento e o amor perdem seu valor por não serem eternos. Muitos homens preservam o orgulho ante o cadafalso; decerto o mesmo orgulho deveria nos ensinar a pensar verdadeiramente sobre o lugar do homem no mundo. Ainda que as janelas abertas da ciência a princípio nos façam tiritar, depois do tépido e confortável ambiente familiar de nossos mitos humanizadores tradicionais, ao fim o ar puro nos confere vitalidade, e ademais os grandes espaços têm seu próprio esplendor."

Bertrand Russel - What I Believe [No que acredito]
Enviado por Rodolfo Cassaca



VOCABULÁRIO:
Cadafalso: s.m. Estrado ou tablado erguido em lugar público para nele se exporem ou se executarem os condenados; patíbulo, forca. ; Subir no cadafalso, sofrer a pena de morte.
Tiritar: v.i. Tremer com frio.
Tépido: adj. Que está entre o calor e o frio. (Sin.: morno.); Fig. Tíbio, pouco definido.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

A Simbologia Maçônica

Ao longo do tempo, os maçons são conhecidos pela utilização de símbolos capazes de estabelecer a reafirmação de vários princípios que fortalecem os valores de seus praticantes. Para muitos, essa simbologia deveria ser a chave fundamental de um misterioso conjunto de mensagens que acobertaria uma faceta obscura desta sociedade. Contudo, essa postura de desconfiança e conspiração está bastante afastada do lugar que os símbolos ocupam no universo maçom.
Uma significativa parcela dos símbolos maçônicos é figurada por instrumentos empregados na construção civil. O sentido maior da construção reforça junto ao maçom a necessidade constante de aprimoramento moral, intelectual e espiritual. Não por acaso, o processo evolutivo do maçom está dividido em vários graus que são relacionados a um conjunto específico de símbolos. Dessa maneira, qual o significado de cada conjunto de símbolos presente em um determinado grau específico da maçonaria?
Ao contrário do que se supõe, os símbolos não teriam uma função ritualística ou comportariam algum tipo de habilidade mágica. De fato, você nunca terá a oportunidade de ver um maçom prestando homenagens ou se curvando mediante os símbolos. Os símbolos possuem a função de um texto que fora construído pelo próprio participante da maçonaria. Com isso, o universo simbólico maçom emite uma mensagem que se entrelaça com o processo de reflexão e aprendizagem particular de cada seguidor.
Um dos mais importantes símbolos da maçonaria é o triângulo que carrega um olho em seu centro. Ele faz referência ao Grande Arquiteto do Universo, aquele ser de natureza onisciente que tudo vê e tudo julga. Oriundo da antiga arte egípcia, esse símbolo está fortemente vinculado ao todo poderoso princípio criativo que organiza o Universo. Dessa forma, é errado acreditar que a maçonaria se alia a uma perspectiva deísta do mundo, pois os ateus e agnósticos também podem integrar tal irmandade.
Outro significativo símbolo da maçonaria é a associação entre o esquadro e o compasso, surgido no século XVIII. O esquadro pode fazer referência ao quadrado, ao número quatro ou à própria terra. Já o compasso faz referência à imensidão dos céus, ao princípio de unidade e ao círculo. Unidos, esquadro e compasso empregam a função de salientar a importância da associação indispensável e fundamental entre o mundo espiritual e o mundo material.
A trolha estabelece a representação de um importante princípio para os maçônicos. Na construção, essa ferramenta desempenha o discreto, mas significativo papel de aplicar a argamassa que promove a junção entre as pedras. Lançada ao campo moral, essa ferramenta salienta a necessidade de amor e tolerância entre aqueles que estão unidos pelos fundamentos da maçonaria. Na medida em que “perdem” a sua forma de pedra bruta (outro símbolo maçom), os congregados buscam a perfeição entre seus convivas.
De fato, existem tantos outros símbolos que são empregados entre os maçons. Ao longo do conhecimento e da experiência na maçonaria, estes símbolos passam a extrapolar a dimensão fixa de um significado de natureza invariável. Sendo o conhecimento do mundo e o autoconhecimento processos de natureza dinâmica, os símbolos maçons coerentemente assumem este mesmo comportamento.

Rainer Sousa

Fonte: http://www.brasilescola.com/curiosidades/a-simbologia-maconica.htm

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

A História do Mário

Em 1980, após uma tentativa sem sucesso da Nintendo ao fazer um jogo baseado no desenho Popeye, Miyamoto, considerado o pai do Mario, foi então solicitado pela empresa a projetar um novo jogo baseado em suas próprias ideias. O resultado disso foi Donkey Kong, em que o personagem "Jumpman" (Mario) tentava salvar a sua namorada Pauline do gorila Donkey Kong.
Para ser visto como ser humano e não como um mutante ou algo parecido, colocaram em Mario, um enorme bigode. Nos Estados Unidos, as pessoas perceberam que Mario era extremamente parecido com um funcionário da Nintendo, chamado Mario Segali, daí veio a ideia de trocar o nome de Jumpman para Mario, que já começou a ser utilizado no próximo jogo de Miyamoto, Donkey Kong Jr.
Mario originalmente era carpinteiro, mas depois dos canos nos quais ele entrava literalmente ,no famosíssimo jogo Mario Bros, passou a ser considerado encanador. Após o tremendo sucesso no Mario Bros, o personagem foi sendo trabalhado ainda mais. Criaram Luigi, seu irmão, além disso, montaram uma história mais bem elaborada, com objetivos e vilões bem definidos, além de incrementar os poderes e os amigos de Mario.
O encanador é sem dúvida o principal ícone da Nintendo e talvez seja também, o principal dos jogos eletrônicos. A série Mario já possui mais de 184 milhões de cópias vendidas, e os jogos de Mario vão desde o modesto Super Nintendo até o moderno Wii, ambos da Nintendo.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

O Mestre da Paciência

Conta a lenda que um velho sábio, tido como mestre da paciência, era capaz de derrotar qualquer adversário.
Certa tarde, um homem conhecido por sua total falta de escrúpulos apareceu com a intenção de desafiar o mestre da paciência. O velho aceitou o desafio e o homem começou a insultá-lo. Chegou a jogar algumas pedras em sua direção, cuspiu em sua direção e gritou todos os tipos de insultos.
Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu impassível. No final da tarde, sentindo-se já exausto e humilhado, o homem se deu por vencido e retirou-se.
Impressionados, os alunos perguntaram ao mestre como ele pudera suportar tanta indignidade.
O mestre perguntou:
- Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceitar, a quem pertence o presente?
- A quem tentou entregá-lo. Respondeu um dos discípulos.
- O mesmo vale para a inveja, a raiva e os insultos. Quando não aceitos, continuam pertencendo a quem os carregava consigo.
A sua paz interior depende exclusivamente de você. As pessoas não podem lhe tirar a calma... a não ser que você permita!!!

Autor desconhecido Fonte: http://www.metaforas.com.br/